BAIA DE CAMAMU-BA (05h00 – 15/08) – MORRO DE SÃO PAULO-BA (11h00 – 15/08)
- Distância percorrida: 40 Milhas
- Velocidade média percorrida: 5,9 Nós
- Velocidade média do vento: Ventos fracos na maioria do trajeto de mais ou menos 08 Nós. Vento sul/sudeste.
- Condições do mar: Tranqüilo
Trajeto bem tranqüilo, o mar estava calmo e tivemos que navegar a motor em sua maior parte, o vento estava fraco e velejamos pouco.
Nosso passeio pelo Morro de São Paulo-BA
“Quando eu era mais jovem sempre ouvia falar que o Morro de São Paulo na Bahia era um local mágico, mas nunca imaginava que um dia poderia conhecê-lo, pois a distância era grande e nunca me sobrava dinheiro para as férias”. (M. Freo)
Logo que se avista a ilha a bordo do barco é possível imaginar um lugar especial e quando colocamos os pés constatamos de fato que isso é real. Na entrada da ilha, portal do forte, percebe-se que existe um movimento constante de embarcações repletas de turistas do mundo inteiro, indo e vindo. Os carregadores de bagagens com seus carrinhos de mão formam o único tráfego em rodas na ilha, pois nela não há automóveis, nem ruas largas, não há semáforos e nem mesmo asfalto, só a polícia possui moto, mas quase não se vê. A ladeira de entrada não é problema para os carregadores, mas é cansativa se você não estiver em forma. O bom e agradável clima do local já é percebido assim que se chega à praça principal do centro, dali já se imagina o resto, não há espaço para o estresse. Das quatro principais praias da ilha, do principal núcleo turístico, a praia n°2 é mais badalada, inclusive à noite, também possui uma variedade gastronômica razoável. É de fato um lugar para quem quer descansar, curtir, namorar, amar e sonhar. Acho que podemos dizer que é um paraíso...
Quando chegamos próximos da ilha ancoramos o ALLEGRO em frente ao suposto iate clube local, mas na prática ele não existe. Este local é abrigado e fica na entrada da baía do curral, local tranqüilo para veleiros, lanchas e barcos de pesca. De lá, se gasta cinco minutos de bote até o principal “píer” da ilha deixando-o amarrado sem preocupação. Com os pés na ilha caminhamos por toda parte, desde os principais pontos turísticos até mesmo nas estreitas vielas e becos utilizados pelos moradores. Curtimos as praias e até nos sobrou tempo para um “bate bola” à beira da praia. Nas noites de segunda e quinta sempre há um luau em uma determinada praia para se curtir, com música ao vivo e barracas de “caipifrutas”, imperdível. O mais emocionante foi a descida em uma tiroleza que mede 90 metros de altura por 345 de comprimento...
E como esse mundo não é pequeno, na primeira noite no morro nos encontramos com nossos “hermanos” argentinos, ou seja, Augusto e Max do veleiro Whipett e Claudio e Marcelo do veleiro Navegante, estivemos juntos em Búzios-RJ curtindo um churrasco na praia à moda pirata.
Daniel, muito obrigado pela visita ao Allegro, fiquei encantado com a embarcação e com sonho da tripulação. Espero que vocês tenham gostado da Baia de Todos os Santos e que as próximas singraduras sejam de bons ventos.
ResponderExcluirFranco Barbosa