quinta-feira, 8 de setembro de 2011

E SE FORAM 18 DIAS EM SALVADOR......

Pois é, Salvador nos prendeu mais do que queríamos, mas por outro lado, ainda ficou muita coisa para trás que não vimos.

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Desde a chegada, onde a já esperada calorosa recepção Baiana aconteceu, até os últimos minutos antes da partida, as atividades e surpresas foram uma constante.
O Allegro ficou atracado no Terminal Náutico da Bahia, TENAB, bem ao lado do Mercado Modelo e em frente ao elevador Lacerda, nos proporcionando uma vista linda, tanto de dia como de noite.



Nesta estada, conhecemos a os tios do Márcio, os quais ele já não via ha muito tempo.
No domingo, fomos recebidos na residência deles com um almoço típico Baiano, com moqueca de peixe com camarão, caruru, pirão, farinha e muito mais. O dia passou que nem vimos.
Próximo a casa dos tios do Márcio, na Enseada da Ribeira, existe um artista Baiano que trabalha com cerâmica, Sr. Prentice. Seus trabalhos estão em toda a Bahia, pelo Brasil e também pelo mundo. Foi um prazer conhecê-lo e visitar seu atelier, que fica em uma casa centenária.






No decorrer da semana, fomos percorrendo as ruas do Pelourinho, que apesar de ainda manter alguma tradição nos shows e festas populares, já está perdendo seu “glamour”, pois as ruas e edifícios estão muito deteriorados e a sujeira está por todo parte (a prefeitura de Salvador precisa realizar uma força tarefa com urgência neste importante espaço do mundo).



Visitamos outros pontos turísticos como Farol da Barra, toda orla até a praia de Itapuã, onde terminamos com uma visita ao memorial do Vinícius de Moraes, imortalizado com uma estátua em uma praça e com algumas de suas principais músicas em murais.
Em Salvador nos reencontramos com os amigos velejadores: Rogério do Plâncton, Augusto do Whippet, Cláudio e Marcelo do Navegante e ainda fizemos novos amigos velejadores como o casal Paula e Fernando do Andante, o Mário do Nosso Lar e alguns outros locais. Claro que com tanto velejador junto não poderia dar outra: Rolou churras e mais churras no “balanço do pier”.





Nesta etapa participamos do IX Simpósio de Segurança para o Navegador Amador com a apresentação de diversas palestras sobre a segurança da navegação e o relato dos grandes velejadores: Vilfredo Schürrmann e Beto Pandiani.
Este evento teve também o apoio da Marinha que além de trazer o lindo veleiro Cisne Branco para visitas, ainda realizou palestras e exames de habilitação para todos os níveis (o M. Borghetti aproveitou a prova e nesta segunda tentativa, conseguiu sua habilitação de Capitão Amador!!!).


                              

Durante nossa permanência o Allegro foi muito visitado. Foram familiares, amigos e muitos navegadores, que como nós, paravam no TENAB.
Enfim, Salvador é uma cidade para se ficar muito tempo pois a quantidade de monumentos, igrejas, praias, parques a se visitar é interminável e quanto mais se fica, mais se quer ficar (mas prefeitura precisa dar uma limpadinha em tudo!!!).
Mas, como nem sempre tudo é só alegria, tivemos também aqui uma triste surpresa: O nosso tripulante e primo Márcio Freo concluiu que não estava se adequando à vida de velejador e resolveu voltar para casa.
Ficamos muito tristes com isto, pois, além da companhia de um grande amigo, perdemos um excelente cozinheiro, blogueiro e relações públicas. Desejamos ao primo Márcio boa sorte no retorno a sua vida na cidade e continuamos a nossa viagem!
Assim, com o por do sol pela popa do Allegro, nos vamos despedindo de Salvador e escrevendo mais esta passagem. 

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