sábado, 26 de novembro de 2011

Nem só de vento navega um velejador!

Após o perrengue que passamos com os Pirajás, tivemos uma manhã calma e com ventos entre 10/12 knots, o que possibilitou uma boa velocidade com o uso da Gennaker, a qual ficou no alto até quase o anoitecer, quando um bando enorme de golfinhos veio nadar ao redor do Allegro.
À noite, desta vez, nada de Pirajás, mas também, na madrugada, nada de vento.
Aí entra título da postagem. Como navegamos sem vento?
Em nossa estadia em Natal, conhecemos o comandante Nelson, também velejador, que falou o seguinte:
- "Barco a vela é muito bom, mas sem motor é uma merda!"
Pois é, para não ficar parada boiando no meio do oceano recorremos ao nosso confiante Yanmar, que fora alguns vícios que ele tem (um deles é só pegar rápido com uma "cheiradinha" de WD40), nos empurra para frente com seu ruído sonolento.
E assim vamos seguindo, hora a motor, hora a vela, hora com os dois, buscando a melhor maneira de chegar e aproveitando as velocidades mais lentas para um bom banho neste mar de infinito azul.
Em tempo: Hoje fisgamos um bom Dourado, que já está cortado em postas para o jantar da chegada junto com os tripulantes do Andande e Plâncton.
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